Lucas 16:
19—31 nos relata uma parábola sobre o homem rico e o homem pobre. O rico vivia
esplendidamente, pensando apenas em si mesmo e em mais ninguém, muito menos em
Lazaro, o homem pobre, que ficava no portão da casa do homem rico, e procurava
alimentar-se das migalhas que caiam da mesa do ricaço.
Aprendemos
que na eternidade tudo fica invertido. O texto em pauta diz que ambos
faleceram, o mendigo foi levado pelos anjos para o seio de Abraão;
e o homem rico foi ao inferno. Este, estando em tormentos,
levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e o
mendigo no seu seio. “E, clamando, disse: Pai Abraão,
tem misericórdia de mim e envia-me Lázaro,
para que molhe na água a ponta do dedo e
me refresque a língua, porque estou atormentado nestas chamas de fogo”. (Lucas
16:24)
O rico, provavelmente um saduceu, da seita judaica
que não acreditava na vida após a morte, limitava-se apenas ao Pentateuco, os
cinco primeiros livros da Bíblia, escrito por Moisés. Atos
23.8 diz
“Porque os saduceus afirmam que não há ressurreição nem anjos nem
espírito. Mas os fariseus aceitam todas essas coisas”. O rico, que nunca
mendigara na terra, agora implora usando talvez as mesmas palavras com que
Lazaro lhe pedira as migalhas. Assim como ele, muitos hoje em dia não acreditam
também em vida após a morte.
Aprendemos
que a petição de misericórdia só poderia ser atendida quando feita antes
da morte. Nem Abraão, nem santo algum, nem mesmo Maria, podem atender às
orações como foi dito por Jesus em João 14:13 – “E eu farei
tudo o que pedirdes em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho”, quem ouve e faz algo
é Jesus, só Ele. Isso significa que sem arrependimento e fé não há salvação. O
rico procurava alívio, mas não a glória de Deus.
O inferno
é um lugar de sofrimento, onde os condenados terão sede sem alívio e condenação
irrevogável, e que se lembrarão do passado com saudade insaciável e remorso, por
se lembrar das coisas que deveriam ter feito quando tiveram oportunidade de
ajudar e não ajudaram ao próximo.
Devemos
aprender a aproveitar todas as oportunidades hoje e não deixarmos de fazer as
coisas que devem ser feitas, para lembrarmos delas depois, quando as
oportunidades já tiverem passado.
No texto
aprendemos que Jesus elimina, assim, a possibilidade de existência do
purgatório ou de salvação após a morte. O tempo de garantir a salvação após a morte
é agora e isso somente é possível entregando-se a Jesus Cristo de todo o coração.
ESTE É O MOMENTO,
TOME A DECISÃO CERTA.
SÓ JESUS CRISTO SALVA.